Três dos quatro jogos das quartas de final da Copa América terminaram empatados. Só a Argentina conseguiu fazer dois gols em toda a fase. Futebol pobre, poucas jogadas importantes e clássicas e a quase sempre chateação com as interferências do VAR e das regras indevidas do futebol.
Edinson Cavani teve um gol anulado porque estava com seu tronco em posição irregular. Já Luis Suárez também foi vitimado com anulação de um gol, porque sua cabeça estava à frente. Os dois jogadores uruguaios marcaram e não vibraram porque não se sabe mais se o gol valerá.
Saberemos apenas 10 minutos depois. O futebol está perdendo sua graça. O VAR se mete em qualquer lance de gol, de pênalti, de lance viril. Perde a naturalidade em nome de fazer justiça, o que muitas vezes não acontece. Isso pode ser parte da explicação de três jogos das quartas de final empatados em 0 a 0.
Pouca coisa pode contribuir mais para acabar com a modalidade do que isso. Tenho notado nas redes sociais que muita gente concorda comigo, que não estou vivendo um devaneio egoísta. O futebol, enquanto espetáculo, é produto, e está perdendo muito com regras estupidas e com o VAR.
Equilíbrio – Será um clássico equilibrado. Nos dias atuais, ninguém é melhor do que ninguém em um confronto entre Brasil e Argentina. Eles têm Lionel Messi. Verdade que o craque ainda não jogou bem nesta Copa América, mas se resolver jogar amanhã, no Mineirão, arruma um sério problema para os defensores da Seleção Brasileira.
Eles tem ainda Agüero jogando muito, fazendo gols, enfim cumprindo a sua tarefa do centroavante. Já o time comandado pelo técnico Tite tem apenas Everton jogando futebol de primeira linha. Gabriel Jesus e Firmino são atacantes que não fazem gols.
Philippe Coutinho não chega a ser o armador clássico para facilitar a vida dos atacantes. A volta de Casemiro ao meio-campo é muito oportuna neste momento, já que Allan, seu substituto, mostrou um futebol burocrático e sem nenhuma criatividade. Difícil antecipar o desfecho deste jogo.