O futebol vive nestes extremos. Ou se ama, ou se odeia. Claro, no sentido esportivo. Gremistas querem tudo de ruim para o Inter, e colorados tudo de ruim para o Grêmio. Mas existem, também, as relações entre torcedores, clubes e atletas.
Marinho deu um tiro no pé no já famoso vídeo que rolou na internet, quando disse a um amigo que topava jogar no Flamengo. Romildo Bolzan Júnior foi rápido e exigiu desculpas do jogador à torcida, o que logo foi feito. Renato deixou, também, por isto. Ele precisa preservar seus jogadores.
Marinho continua no Grêmio, mas com a barra suja com o torcedor. Quis Deus que ele entrasse em campo, contra o Novo Hamburgo, e em cinco segundos tivesse feito um belo gol. Do momento em que entrou em campo até o gol, foram escassos 15 segundos cronometrados pela TV. Pois o caso de amor entre Marinho e os torcedores do Grêmio começou a ser restabelecido. Mais do que o gol, ele jogou compenetrado, fez boas jogadas e saiu aplaudido.
Claro que ainda tem um imenso caminho para percorrer. Pelo vídeo e pelo que não fez no ano passado. O Marinho interessado pode dar boa resposta e ser importante. Tem bola para isso. Querendo, chega lá e restabelece seu caso de amor com os torcedores do Grêmio que, quando souberam de sua contratação, imaginaram um jogador muito bom e que seria importante. Renato surge como padrinho deste enlace, administrando os dois lados.