O centroavante tático foi a única e grande novidade desta Copa do Mundo. A importância no esquema de jogo foi a desculpa para a escalação de Gabriel Jesus, centroavante que jogou cinco partidas, não balançou as redes e nem sequer conseguiu concluir.
Em 45 anos acompanhando futebol, nunca tinha ouvido tal justificativa. No meu entendimento, centroavante tem de marcar. E não importa como, pode ser de qualquer jeito. Como disse o mestre Dário Maravilha, não existe gol feio, feio é não fazer gol.
Tite tentou explicar o grave erro que cometeu ao não colocar Roberto Firmino em campo. Em uma competição de sete jogos, a escalação precisa ter os melhores do momento. Sem gratidão e sem teoria modernista. Ganha jogo quem bota a bola para dentro.
Gabriel Jesus não botou, e isso fez falta. Efetividade é o centro do sucesso. Por isso estamos fora.