Uma Copa do Mundo ganha por um time que não convenceu. Jogou um primeiro tempo sem qualidade e, ainda assim, achou dois gols. Um contra e um pênalti do VAR. Sem ter uma seleção de futebol superior, sobrou o título para França.
Uma Copa do Mundo contaminada pela presença do VAR, que fez justiças e trapalhadas, sem um grande craque, com a escolha de Modric como o melhor jogador sem ter feito nada demais.
Valeu pela organização, valeu pelo trabalho exercido pelo Comitê Organizador Russo. Muito melhor do que nas duas copas anteriores, no Brasil e na África do Sul.
Fica um legado técnico pobre para o futebol. Poucos jogadores com destaque, muitos desgastados fisicamente pelos compromissos com seu clubes.
Faltou futebol, sobrou organização, e agora vamos para o Catar. Quatro anos, tudo indicando a permanência do técnico Tite. Parabéns aos franceses pelo bicampeonato. Aproveitaram deficiências dos adversários e levantaram o caneco.
Provas
Posso provar a carência da qualidade do futebol apresentado aqui na Rússia com alguns exemplos. Girout é o centroavante campeão do mundo sem chutar uma bola em gol em sete jogos. Gabriel Jesus jogou cinco partidas e também não chutou.
O goleiro Alisson, considerado por muitos o melhor do mundo, não fez uma defesa sequer. As que foram entraram.
Modric foi considerado pela Fifa o melhor jogador da Copa e não fez nenhum lançamento no jogo final. O futebol merece mais do que isso que foi apresentado aqui na Rússia.
Craque da Copa
O escolhido foi Modric. Poderia ser Mbappé, ou Hazard, ou outros mais. Na realidade, a Copa não teve o grande craque. Teve jogadores de boa atuação em um ou dois jogos. Ninguém se completou.
A grande revelação foi Mbappé, um menino de 19 anos, já campeão do mundo e atuando com grande destaque. Imagine o que poderá jogar no Catar.