Tenho convicção de que o Brasil será muito melhor nesta sexta-feira. Explico: a começar pelo adversário. A Costa Rica é muito menos do que a Suíça. Continuo explicando: por Neymar. Ele mudou o cabelo e deve mudar a postura e a maneira de jogar.
Tite deve ter cobrado dele, duramente, o individualismo tolo e desnecessário longe do gol adversário, que redunda em uma quantidade assustadora de faltas sem consequência, já que elas se dão na intermediária. Neymar e seus companheiros serão menos meninos mimados e muito mais jogadores competitivos. Thiago Silva será capitão, e acho que não vai chorar. Alisson terá saídas oportunas nas bolas alçadas na sua pequena área. Marcelo será muito mais o grande lateral do Real Madrid. Por todas estas diferenças é que Pai Denardin vai ao Estádio de São Petersburgo para assistir e transmitir uma folgada vitória brasileira.
E por que Tite não alterou o time para o segundo jogo? Entre os pretendentes ao título, a melhor atuação foi do Brasil. Mudar seria transmitir insegurança aos atletas. O empate não foi desastroso, mas acendeu o sinal amarelo da necessidade de ser competitivo. Focar na bola, não no cabelo, e deixar de lado individualidades muito menores do que a força de conjunto.