O Inter está liberando Fabinho para o Ceará. É uma notícia normal no futebol, afinal clubes negociam jogadores entre si todos os dias. Só que a saída deste atleta significa mais do que uma transação cotidiana.
Ela é mais uma fase dentro do processo de recolocar o Inter em seu devido lugar. Fabinho veio do Figueirense, clube de menor expressão, e vai para o Ceará, que está mais ou menos na mesma categoria da equipe catarinense. A turma colorada é outra. O volante, que foi contratado ao final de 2015 a pedido do então técnico Argel Fucks, pode ser um belo reforço em times medianos, mas não contempla as necessidades de um gigante do futebol brasileiro.
Foi pelo excesso de jogadores como ele que a queda para a Segunda Divisão, em 2016, foi consumada. Assim como foi pelo mesmo motivo que, no caminho de volta, o Inter nem sequer conseguiu ser campeão da Série B. Quem tem história, torcida e um estádio como o Beira-Rio precisa de mais. Zeca tem tamanho suficiente para vestir a camisa vermelha, assim como D'Alessandro, Rodrigo Moledo, Leandro Damião, Rodrigo Dourado e tantos outros.
A simbologia da partida de Fabinho é importante porque indica que o clube volta a pensar com grandiosidade. Os torcedores colorados terão dias melhores dentro desta filosofia.