Engana bobo é uma expressão criada pelo saudoso Wianey Carlet para explicar que o Gauchão não nos dá uma avaliação correta das equipes e dos jogadores. É o que aconteceu com o Inter de 2018.
Havia uma certa empolgação no ar pelas vitórias, pelo desempenho, pela bola no chão que substituiu os balões presentes nos anos anteriores. Vieram os Gre-Nais e, com eles, a dura realidade. A única ressalva que podemos fazer é que se Pottker e Damião estivessem em campo, teria seria melhor.
Se é verdade que o time evoluiu em relação ao que disputou a Série B, também é verdade que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Antes de fazermos qualquer teoria, temos de admitir que falta qualidade. Claro que a direção sabe disso e está tomando as devidas providências ao ir em busca de reforços. Foram três somente na última semana. Rossi, Fabiano e Rithely são jogadores de Série A que tendem a melhorar a qualidade do elenco colorado.
Mas não pode parar por aí. Se alguma coisa de bom sobrou dos dois clássicos que o Inter levou 5 a 1, foi o choque de realidade. Percebemos que o que vimos até agora estava sendo "engana bobo". Foram jogos contra adversários inexpressivos que estavam levando as pessoas a acharem que existem soluções quando, na realidade, existem problemas.