Corrigi a informação no ar, na Rádio Gaúcha, e aproveito para corrigir aqui. Escrevi que a história de que Anderson aceitou reduzir o valor a que tinha direito na rescisão com o Inter era falsa. Não é. Anderson aceitou, sim, uma quantia menor do que os R$ 6 milhões que poderia receber.
O negócio acertado entre Inter e Anderson foi bom para as duas partes. O jogador recebia R$ 500 mil por mês, mais R$ 100 mil dos direitos de imagem. Ou seja, custava ao clube R$ 600 mil mensais.
Ele aceitou receber 31 parcelas de RS 133 mil. O montante final será de R$ 4.123.000. Segundo um dirigente do clube, o volante aceitou reduzir o valor que tinha de ganhar por estar interessado em sacar cerca de R$ 1,6 mi do seu fundo de garantia.
Ficou bom para o Inter, que diminui o valor de uma dívida importante, consegue empurrar seu pagamento com a barriga e ganha folego para investir agora. É bem melhor pagar as dívidas em suaves prestações nesse momento de imensa dificuldade financeira.
Para Anderson, o acordo também é bom. O jogador recebe e fica livre para continuar sua carreira em outro clube. Afinal, ele tem apenas 29 anos. Se quiser, ainda pode render em outro lugar.