Prometido para o fim de junho, o lançamento do edital para reativar o Café do Lago, na Redenção, não tem mais previsão nenhuma.
Ainda assim, o secretário responsável, Maurício Fernandes, do Meio Ambiente, definiu o processo como "avançado". O edital, segundo ele, está em "estágio de validação" com outras secretarias, como a de Parcerias Estratégicas e a de Infraestrutura.
– Este governo mantém um diálogo transversal com suas secretarias – justificou o secretário.
Fernandes afirma que, desde seu último contato com a coluna, em maio, quando previu para junho o edital, outras "boas ideias" surgiram. Questionado sobre quais seriam, não revelou muita coisa:
– Não vou antecipar nenhuma porque ainda não estão validadas.
O mais charmoso ponto de encontro da Redenção definha a céu aberto desde 2014, quando foi desocupado. O prédio tombado do Café do Lago, em estilo art decó, está tomado de pichações, não tem mais janelas, e as paredes se desmancham. Nos últimos meses, estudos urbanísticos e ambientais foram realizados para nortear a revitalização do espaço.
A estrutura foi construída em 1935 – originalmente, servia de ancoradouro para barquinhos de remo, os avós dos pedalinhos, que flutuavam no lago recém-inaugurado.