Já estão abertos cinco dos seis estabelecimentos que pretendem levar nova vida à Praça da Alfândega – um ponto histórico e turístico que hoje serve de refúgio para sem-teto e usuários de drogas.
Com permissão para operar até a madrugada, o complexo batizado de Caminho dos Jacarandás funcionará dia e noite na praça, ao lado do prédio da Caixa. Hamburgueria, café, bistrô, lancheria e bar – alguns terão música ao vivo à tardinha – já começam a receber seus primeiros fregueses.
Concluída em maio de 2013, a obra bancada pelo governo federal custou R$ 678 mil. Após uma sucessão de atrasos, o vencedor da licitação ganhou o direito de explorar sete lojas, que ele subloca para seis empreendedores – um deles decidiu alugar duas. A tradicional banca de revistas, situada do outro lado da praça, e a Banca do Mel também vão se instalar no Caminho dos Jacarandás.
– A intenção é transformar aquela área em um ponto gastronômico e cultural da cidade – adianta Denis Carvalho, coordenador de Promoção Econômica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. – Os comerciantes querem contratar, para animar a clientela, músicos e artistas de rua que já costumam se apresentar na Praça da Alfândega.
Segundo Denis, os empreendedores também vão contratar segurança privada. A prefeitura, na semana passada, tratou de trocar toda a iluminação pública do entorno.
Cercada pelos prédios do Margs, do Memorial do Rio Grande do Sul e do Santander Cultural, a histórica praça – que recebe todo ano a Feira do Livro – merece, de fato, uma vibração mais positiva.