Antes apontado como símbolo da decadência do patrimônio cultural gaúcho, o Museu Julio de Castilhos dá sinais de volta por cima. O único museu público sobre a história do Rio Grande do Sul agora recebe 1,5 mil visitantes por mês – há um ano, o número mal passava de 300.
O Julio chegou a ser interditado em 2017, após inundações que destruíram pisos e paredes. Depois, foi reaberto com apenas três de suas nove salas – hoje, todos os ambientes estão liberados, inclusive o quarto de Julio de Castilhos. Entre as reformas, foram substituídas mais de 100 telhas e 12 metros de calhas foram refeitos, além da troca das tubulações de escoamento e do relógio de luz.
Para manter o interesse do público, a nova administradora do museu, Gabriela Corrêa da Silva, decidiu promover exposições temporárias, com novas atrações a cada mês, além de recitais de música.
– O museu tem que ser vivo, para a pessoa poder voltar e encontrar uma novidade – afirma Gabriela.