Paulo Germano
Fui ao cinema ver Extraordinário e chorei, claro. Até o Kannemann choraria. Não é uma obra-prima, mas funciona muito bem justamente por isso: a história de Auggie Pullman – um menino de 10 anos que nasceu com o rosto desfigurado e vive acossado pelo bullying – é tão dolorida, e talvez fosse tão insuportável conhecê-la, que o tom açucarado do filme vira um mérito. É essa doçura que torna palatável uma história nauseante. Você chora nem tanto com a dor, mas sobretudo com a superação do garoto.
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