Renato Portaluppi deixou sérios indícios de que vai colocar um time misto no jogo contra o Vasco da Gama, em São Januário. Na Vila Belmiro, o treinador Levir Culpi promete time titular contra o Corinthians no domingo. O Grêmio joga um dia antes e não tem de enfrentar viagem, pois todos estão hospedados num luxuoso hotel da Barra, no Rio de Janeiro.
O Santos joga domingo, um clássico local, e depois tem uma longa viagem até Guayaquil para enfrentar o Barcelona daquela cidade na quarta-feira. O que é mais correto? A prudência de Renato ou a forma plena como o treinador do Santos encara as duas competições? São formas de ver a participação nas duas competições ao mesmo tempo. O que não vale é criticar depois dos resultados.
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Quem quiser que o faça agora. Eu prefiro todos os jogos com titulares, mas digo isso antes de a bola rolar.
DESGASTE – No Brasil, trabalha-se muito com a ideia de que o jogador não resiste a duas partidas por semana. Não é o que se vê no futebol europeu. Lá, os grandes jogadores, as maiores estrelas futebolísticas do planeta, são vistas duas vezes por semana jogando futebol e fazendo tantas viagens como as daqui.
Este é um assunto que precisa ser revisto pelos especialistas. Não me atrevo a dar opinião por conhecer quase nada do assunto, mas apenas relacionando a atividade de jogadores daqui e de lá.
FAVORITO – Encaro o Grêmio como favorito no enfrentamento contra o Botafogo nas semifinais da Libertadores. Favorito, como se sabe, não é necessariamente o que segue adiante. Tem de comprovar em campo. Entre Santos e Barcelona, vejo uma disputa muito igual.
Na outra chave, o River pega o Jorge Wilstermann. Claro que jogo todas as fichas no time argentino. San Lorenzo e Lanús é um clássico argentino, de times de segunda linha, mas sempre com a voluntariedade característica. Também não vejo como escolher favorito. Só Deus sabe.
* ZH Esportes
