Esta história é impressionante. Um hacker colombiano assegura ter invadido computadores, e-mails e contas nas redes sociais de diversos candidatos à presidência enquanto trabalhava em campanhas eleitorais em oito países da América Latina. Em especial, no México, na Nicarágua, no Panamá, na Colômbia e na Venezuela. Andrés Sepúlveda cumpre pena de 10 anos de prisão em seu país por formação de quadrilha, espionagem, violação de dados pessoais, acesso eletrônico ilegal e uso de software danoso. A condenação refere-se à espionagem que ajudou a fazer contra o atual presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o processo de paz entre o governo e as Farc em 2014, quando o mandatário se reelegeu. Ele disse que agia pela campanha de Óscar Iván Zuluaga, ligado ao ex-presidente Álvaro Uribe. Para tentar tirar votos de Santos, disseminou, por meio de perfis falsos, o boato de que as Farc cometeriam crimes depois que estabelecesse acordo de paz com o governo colombiano.
Ação nos bastidores
Notícia
Hacker conta como interferiu em eleições latino-americanas
Andrés Sepúlveda chegava a telefonar para eleitores durante a madrugada fazendo de conta que era da campanha de adversários
Léo Gerchmann
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