Nílson Souza
Numa folha qualquer, Toquinho, Vinicius de Moraes e o italiano Maurizio Fabrizio desenharam um sol amarelo e uma das mais belas canções da música popular brasileira. Na Aquarela (que fatalmente descolorirá), os compositores fizeram surgir entre as nuvens um avião rosa e grená. E num dos seus versos mais emblemáticos, a letra diz que “Um menino caminha e caminhando chega ao muro/E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está./ E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,/ não tem tempo, nem piedade, nem tem hora de chegar./ Sem pedir licença muda nossa vida,/ depois convida a rir ou chorar”.
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