Argentinos por toda Doha cantam seus mais recentes versos que louvam Messi. Reconhecem o quanto o nativo criado longe da raiz se esforça em parecer da gema. Foi gigantesco contra a Holanda, ficou sozinho quando Scaloni lhe tirou parceria no jogo, voltou a ter parceiro com Di Maria, converteu seus pênaltis e rodou a camiseta acima da cabeça em frente à torcida.
Contra a Croácia, nesta terça-feira (13), todos os olhares do mundo estarão outra vez sobre Messi. Duvido que se queixe do preço que paga por ser quem é. O futebol está dando a ele a chance de ser finalista de novo e, enfim, se sagrar campeão para entrar sem discussão no panteão de Maradona. Seu último tango tem este viés dramático como dramático é o gênero musical nacional.
A Croácia vai na sua levada. Se der, estará na decisão. Se não der, já consagrou esta geração acima de qualquer expectativa. Modric é eterno rei croata. A Argentina entra favorita. A Croácia não se importa. Ponto.