No óbvio comparativo com o rival, o Grêmio está passos e passos à frente do Inter. A rigor, só o corredor direito que foi de Ramiro por mais de três anos não tem titular definido. Se precisar de time mais ofensivo, Marinho parece apto, a menos que desista da própria recuperação que bravamente está conseguindo no início deste ano. O outro candidato, Montoya, terá que torcer para Renato Portaluppi não abrir mão da força defensiva que sempre exigiu de quem ocupa a faixa direita aberta. Por muito tempo, Ramiro cumpriu com eficiência a tarefa e apareceu muitas vezes na área adversária.
Se o argentino, destaque do Rosario Central como segundo volante, conseguir se adaptar a esta geografia mais adiantada e ampla do campo, sua titularidade será natural.
Não se descarte, entretanto, que o treinador gremista opte por não bancar um titular fixo nesta função. Nada o obriga. Se fosse apostar aquele engradado de água sem gás, diria que a estreia do Grêmio em Rosario terá Montoya na linha de três meias. Adiante, ainda não há o que assegurar, a não ser a óbvia intenção de Renato de ver Diego Tardelli em ação.
