A missão de bancos internacionais já está no Rio Grande do Sul há alguns dias. O grupo formado por entre 30 e 40 profissionais de Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Comissão Econômica para América Latina (Cepal) prevê entrega de um relatório preliminar em 17 de julho.
O objetivo é fazer o mais abrangente trabalho de avaliação das perdas no RS com a enxurrada de maio, que se estendeu para junho. Vai considerar as perdas dos municípios, do Estado e a infraestrutura básica de responsabilidade da União, reforça o secretário de Apoio à Reconstrução, Pedro Capeluppi.
Segundo Capeluppi, o objetivo desse estudo é ter um cálculo feito por meio de fórmula reconhecida internacionalmente para quantificar efeitos de desastres:
— É uma metodologia padronizada, que permite comparar o tamanho dos eventos ao redor do mundo.
O grupo já tem ao menos uma semana de trabalho no Estado e é composto por brasileiros e estrangeiros. Nem todos permanecerão aqui por quase um mês, tempo entre a chegada da maioria e a entrega da prévia do trabalho. A viagem, a estada no Rio Grande do Sul e o trabalho envolvido no cálculo são bancados pelos bancos internacionais.
Alguns dos integrantes do grupo também vão visitar municípios atingidos pela cheia. Um dos que já recebeu uma equipe foi Eldorado do Sul, que a maior parte da população impactada pelas perdas. Está prevista uma ida até o Vale do Taquari, desde que o tempo permita.