O número crescente de pessoas que têm algum tipo de serviço ou produto entregue por assinatura, mensalidade ou licenciamento forma a chamada "economia de recorrência", que inclui streaming, tecnologia, manufatura, metalurgia, franquias e automotivo, por exemplo.
Criada em 2017, em Porto Alegre, a startup PipeRun nasceu com o objetivo atender empresas com dificuldades com esse tipo de venda. Em 2023, desenvolveu uma área de serviços especializados, que faz, além da implantação, integrações e também consultoria técnica para negócios recorrentes.
No último ano, esses serviços já responderam por cerca de R$ 500 mil adicionais ao faturamento total da empresa, que tem seu foco nos softwares baseados em recorrência e relacionamento com clientes.
— É um movimento natural que não muda em nada nosso foco em recorrência de produtos SaaS. Esse apoio especializado amplia o tempo de vida do cliente na carteira, pois faz melhor uso do CRM (sigla em inglês para Gestão de Relacionamento com o Cliente) e do CXM (sigla em inglês para Gestão da Experiência do Cliente) e tem adesão mais rápida e profunda a estes sistemas — afirma o diretor de receitas da PipeRun, Fausto Reichert.
Conforme reforçam os gestores da PipeRun, a entrega de serviços de apoio e personalizações reforça a proximidade da relação com os clientes. Esse movimento também levou a um realinhamento de objetivos, produtos e novas oportunidades para crescimento e atendimento destas demandas.
— Desenhamos pacotes de serviços especializados para cada momento das empresas, o que nos garante certa escalabilidade, além de garantir uniformidade e qualidade nas entregas de implantações personalizadas dos sistemas — reforça o diretor de expansão da empresa, Sandro Wagner.
* Colaborou Mathias Boni