O jornalista Rafael Vigna colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
Se do montante de R$ 1 bilhão prometido em operações garantidas via Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para as cidades gaúchas atingidas pela chuva, conforme antecipado pela Coluna, menos de 1% chegou ao destino, duas outras instituições federais apresentam números mais efetivos.
De acordo com levantamento da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a Caixa Econômica Federal disponibilizou R$ 113 milhões em crédito dentro do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) Solidário RS.
Para o agronegócio, em linhas especiais criadas pela Caixa, para os municípios afetados, sobretudo, no vale do Taquari, foram contratados R$ 9,1 milhões, via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Outros R$ 20 milhões foram contabilizados via Pronampe.
Já nas agências do Banco do Brasil no RS, o levantamento da Secom, indica o recebimento de 2.931 propostas. Pelo Pronaf do Banco do Brasil: R$ 116,6 milhões. Pelo Pronampe: R$ 134,3 milhões. De acordo com a Secom, o Governo Federal aportou R$ 100 milhões, que viabilizam R$ 667 milhões em garantias.
As operações bancárias foram realizadas dentro da Medida Provisória n° 1.189, de 27/09/2023, que autorizou o Poder Executivo federal a conceder subvenção econômica a mutuários que tiveram perdas materiais decorrentes dos eventos climáticos extremos ocorridos em setembro de 2023 e que estejam situados em municípios do Rio Grande do Sul.