Aplicativo de mobilidade urbana fundado no Rio Grande do Sul, o Garupa começa a oferecer a possibilidade de contratação de motoristas pela CLT, ou seja, com carteira assinada.
A nova modalidade de contratação está sendo implementada aos poucos, e garante direitos trabalhistas, como carga horária máxima de trabalho, férias remuneradas e 13º salário.
Na fase de testes, o salário base dos motoristas será de R$ 3 mil, com direito a vale-refeição, e a Garupa vai bancar o combustível. A empresa seguirá também com o regime autônomo para os motoristas que não tiverem interesse de migrar para a nova modalidade. Conforme Marcondes Trindade, CEO do Garupa, os últimos meses foram dedicados ao planejamento e à organização do novo formato, para valorizar a fidelidade do motorista e, consequentemente, dos passageiros.
— Temos o objetivo de oferecer um serviço de qualidade e oportunidades honestas de trabalho. O projeto do motorista CLT é antigo, estudamos muito para conseguir colocar em prática e, agora que iniciamos, tenho certeza de que não apenas será um sucesso, mas também uma referência — destaca o CEO do Garupa.
Em fase de testes, a modalidade está sendo implementada inicialmente em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e Santa Maria e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
— Queremos, ainda neste ano, colocar em Porto Alegre cem motoristas CLT à disposição de nossos clientes. Em um primeiro momento, serão 60 vagas para Santa Maria e 300 para Porto Alegre nessa modalidade — complementa Marcondes.
Para os motoristas interessados em trabalhar com o Garupa na modalidade CLT, a empresa já oferece um formulário específico em seu site.
— Acreditamos que, com gestão fixa dos valores que temos a pagar para os motoristas, teremos melhor equilíbrio dos investimentos que precisam ser feitos para valorizar esse trabalho por aplicativos. Não se consegue planejar uma estrutura se não se tem gestão. No modelo atual, 100% autônomo, não temos gestão sobre a frota, mas com 40%, nossa meta de CLT para 2024, temos condições de ter melhor gestão e maior competitividade em valores de corridas — reforça o CEO.
*Colaborou Mathias Boni