Pode ser só aquela "abertura de tempo" que mostra céu azul em meio à tempestade perfeita nos Estados Unidos que fez o dólar subir no Brasil e no mundo inteiro. Mas nesta terça-feira (23) houve uma ligeira trégua.
A moeda voltou a fechar abaixo de R$ 5 depois de quase um mês inteiro. Caiu 0,48%, para R$ 4,994. A última vez em que havia ficado abaixo dessa barreira psicológica foi em 26 de setembro, em R$ 4,987.
O que deu uma injeção de calmante nos mercados ao redor do globo foi um indicador da economia americana que reforça o cenário de "pouso suave" em vez da temida queda abrupta - ou de forte turbulência. Houve uma alta praticamente simbólica no índice de gerentes de compras (PMI)nos Estados Unidos.
Ao contrário do PIB, que mostra o que já ocorreu na economia, os PMIs são considerados indicadores antecedentes, ou sejam, mostram o que vem pela frente. Analistas leram essa informação como um reforço de que não haverá necessidade de nova elevação do juro nos Estados Unidos. E, se não sobe por lá, dá mais conforto para cortar o juro por aqui.