Nascido em uma família de oito irmãos e baixa renda em Maracajá (SC), Joacir Martinello tirava seu sustento na roça até os anos 1980.
Em busca de uma vida melhor, mudou-se com um irmão para o litoral gaúcho há cerca de 40 anos. Instalou-se em Xangri-lá, onde trabalhou como pedreiro. Depois, virou carpinteiro e ocupou várias outras funções na construção civil.
Quando conseguiu reunir economias, sua veia empreendedora o fez comprar um terreno e construir uma casa, logo vendida com ganho. Ao perceber que Capão da Canoa oferecia um mercado maior, mudou-se para a cidade vizinha. Foi lá que criou a Joma Construção e Incorporação Ltda, batizando a empresa com a primeira sílaba de seu nome e de seu sobrebonme (Jo de Joacir e Ma de Martinello).
— Em 1991, a empresa construiu o primeiro edifício em Capão da Canoa. Desde então, foram 14 prédios e dezenas de casas — relata Jair Martinello, filho de Joacir que atua na construtora com pai já há 22 anos.
Esse acúmulo de experiências fez a empresa perseguir projetos mais ousados. Agora, prepara-se para assinar o edifício Joacir Martinello, localizado na esquina da Avenida Moema (beira-mar) com a Avenida Ubirajara, em uma das áreas mais nobres de Capão da Canoa. Terá terá apenas 10 unidades, uma por andar, com 312,46 metros quadrados de área total e 220,50 metros quadrados de área privativa. O prédio terá também espaço kids, piscina, academia, salão de festas e espaço pet, entre outros recursos.
A previsão é que o empreendimento seja concluído no início de 2024, e o valor médio de venda dos apartamentos é de R$ 8 milhões. Algumas unidades têm preço de até R$ 10 milhões.
— Um diferencial exclusivo é a área de frente para o mar que os apartamentos terão, são 25 metros em cada unidade. E não há possibilidade de outra construção como essa nos atuais terrenos disponíveis em Capão — reforça Jair.
* Colaborou Mathias Boni