Com o lançamento do início das obras do Kempinski Laje de Pedra prevista para terça-feira (18), o hotel de luxo já tem nova data para começar a operar: agosto de 2026.
Conforme o sócio-diretor do empreendimento, José Paim, a demora nas licenças moveu o cronograma de 2025 para o ano seguinte. Conforme Paim antecipou à coluna, a primeira fase de obras terá investimento de R$ 239 milhões e corresponderá a cerca de 60% do total.
— Vamos atuar em cerca de 42 mil metros quadrados, 128 apartamentos e toda a área comum do hotel, com piscinas, cinco restaurantes. quatro bares, teatro, spa, academia, recreação infantil e área de eventos, mais um posto avançado de telemedicina do Moinhos de Vento que vamos ter lá. Vamos entregar o hotel operando em agosto de 2026 — detalha Paim.
O final da etapa de construção está previsto para abril de 2026, e os meses seguintes são dedicados às atividades de pré-operação, testes e formação de equipe. As obras vão começar pelo edifício-garagem, que segundo Paim estará pronto até o final deste ano. Quem vai dar a partida é uma equipe interna de construção e uma empresa local, a MCW Engenharia, que já executou as primeiras reformas.
— Nos próximos seis meses, será definida a construtora que vai desenvolver a maior parte do trabalho, estamos em negociações.
No auge das obras, 300 pessoas devem estar diretamente envolvidas na construção, projeta o sócio-diretor. Outras 150 pessoas já trabalham em projetos técnicos, ambientais, de geração de energia e até de decoração, há cerca de um ano. Artistas e outros profissionais locais estão entre nesse time para que o Estado esteja "fortemente inserido". Também há preferência a fornecedores gaúchos.
— É um hotel de luxo, que pretende ser o melhor da América do Sul. E luxo, para nós, é experimentar a cultura local de maneira elegante e sofisticada, com acesso à natureza. Está na essência do Kempinski ter hotéis que são templos da cultura local. Vamos fazer o mesmo no Laje, para que seja atrativo ao público de alta renda do mundo todo — descreve Paim.
Uma dos focos da construção, ressalta o sócio-diretor, é a sustentabilidade. Há intenção de buscar o selo Leeds, certificação mais usada no mundo para reconhecer edifícios "verdes": eficientes, com custo adequado e benefícios para moradores e ambiente. Também haverá uma nova modalidade, chamada Well, que se apresenta como uma verificação com prioridade para as pessoas. Com muito foco em saúde, busca certificar o bem-estar dos frequentadores, dos funcionários e da comunidade.
Curiosidade: Quando a construção na área do fundo estiver concluída, o que está previsto para o início de 2o24, o restaurante 1835 Carne e Brasa, que está operando no hotel desativado, será relocalizado, avisa Paim, "para outra área muito bonita". Quando as obras forem concluídas, passa para seu local definitivo, mais à esquerda (do ponto de vista interno) do que está atualmente.