Esclarecimento: a coluna atualizou esta nota com outras gaúchas com pendências perto ou acima de R$ 1 milhão que não haviam sido identificadas até as 16h de quarta-feira (25)
Se uma prévia de três bem conhecidas fornecedoras gaúchas da Americana já impressionava, uma busca mais aprofundada mostra muitas outras empresas do Estado afetadas pela recuperação judicial da rede varejista.
A coluna parou em uma amostragem de 10 empresas do Rio Grande do Sul com pendências perto ou acima de R$ 1 milhão, até porque a lista é muito extensa, e chegou a um total parcial de R$ 61,4 milhões.
O levantamento da coluna não pretende ser completo, porque existem milhares de registros. A Americanas deve, por exemplo, R$ 13.424,92 para a CEEE Equatorial, R$ 685,21 à Fraport, administradora do aeroporto Salgado Filho e R$ 263,41 para a Corsan. Um fornecedor de Itaqui teria a receber meros R$ 150.
A lista das 10 maiores dívidas localizadas - a coluna não descarta que alguma grande possa não ter sido detectada - inclui das mais conhecidas, como Tramontina, Neugebauer e Grendene, às menos, como Summit, uma empresa de importação e exportação de Cachoeirinha, e FJR Participações, de Porto Alegre, uma intermediadora de aluguéis, e a Culturama, uma editora de Caxias do Sul.
As 13 maiores localizadas
Tramontina | R$ 23,2 milhões
Neugebauer | R$ 15 milhões
Brinox | R$ 15 milhões
Grendene | R$ 10,2 milhões
Bertolini | R$ 4,8 milhões
CGD Edições | R$ 2,4 milhões
Summit | R$ 2 milhões
Peccin | R$ 1,9 milhão
FJR Participações | R$ 1,4 milhão
Docile | R$ 957,4 mil
Mor | R$ 955,2 mil
Salton | R$ 939,7 mil
Culturama | R$ 840,5 mil