Definido como restaurante que serve "comida de verdade", o primeiro Eat Kitchen abriu as portas em 2019, em Novo Hamburgo. Hoje, forma uma pequena rede de quatro unidades no Rio Grande do Sul. Para 2023, projeta sua expansão para Santa Catarina e São Paulo.
Embora o nome e o formato possam sugerir uma origem internacional, a ideia nasceu de três irmãos, Nico, Melina e Alessandro Ventre, com a amiga Carolina Ribeiro, todos gaúchos.
— A marca surgiu da experiência culinária da família com mãe brasileira e pai italiano. A alimentação em casa era estilo mediterrâneo, com comida de verdade, sem processados, nutritiva — relata Nico.
Depois dos sucesso de 2019, eles vêm abrindo um restaurante a cada ano. Em 2020 e 2021, foram abertas duas unidades em Porto Alegre, na rua Dinarte Ribeiro e no Cais Embarcadero, respectivamente. Em junho passado, foi a vez de Canela, na Serra.
A coluna aproveitou para tirar a curiosidade sobre a origem do nome, já que a tradução literal seria algo como "coma cozinha", não muito usual. Segundo Melina, a escolha foi feita pensando no futuro:
— "Eat" é um dos primeiros verbos que crianças aprendem em inglês, e como sempre pensamos em expansão, não somente nacional, foi natural ter nome em inglês. A ideia era ter Eat+Juice, Eat+salad e assim por diante. Aí nossa sócia Carol trouxe o Kitchen, que seria a cozinha do Eat, que de fato não faz muito sentido traduzido ao pé da letra. Mas os clientes chamam apenas Eat — explica.
Mas calma: antes da expansão internacional, a rede aumentará a sua presença no Brasil.
— Temos pesquisas de mercado, estamos avaliando cidades fora do Estado que tenham público que busca essa proposta. Acredito que logo estaremos em Balneário Camboriú e em São Paulo — diz Nico.
Desde sua fundação, a rede vem crescendo ao redor de 130% ao ano, mesmo encarando a pandemia no meio do caminho. Atualmente com 130 colaboradores nas quatro unidades, a expectativa dos sócios é fechar 2022 com 250 mil clientes atendidos.
* Colaborou Mathias Boni