No IV Encontro de Economia, promovido pelo Corecon-RS, o conselho de profissionais da área, no sábado, um painel sobre inovação seguiu outro sobre os principais setores gaúchos – agro, indústria, comércio e serviços.
No primeiro, Antônio da Luz, economista-chefe da Farsul, lembrou que a cadeia produtiva não começa mais no campo (chamado de setor primário). Antes de plantar e criar, é preciso ter muita atividade econômica, especialmente tecnologia.
Em seguida, o superintendente de Inovação da PUCRS, Jorge Audy, lembrou que inovar não é apenas desenvolver ou aplicar tecnologia, é mudar o modelo mental. E destacou que a diversidade é chave nesse processo por permitir ver questões sob diferentes pontos de vista.
Neste ano, pela primeira vez a inovação ganhou um estande só seu em Esteio. Abrigou startups, foi palco de lançamento de um edital para que novos empreendedores se habilitem a pensar soluções para o agro. É um marco.
A inovação recheia pavilhões há muitos anos, da melhoria genética do rebanho a sementes mais produtivas, passando pelas máquinas mais confortáveis, funcionais e "inteligentes". Mas precisava ter um foco para ser mais vista e aplicada. E o grande desafio é levar os benefícios da inovação também aos visitantes. E a coluna já propõe a primeira busca de solução: um melhor aproveitamento do sempre concorrido estacionamento do Parque de Exposições Assis Brasil.