Quando o Pix surgiu, em plena pandemia, havia desconhecimento e temor. Menos de dois anos depois da estreia oficial, o sucesso já provoca até disputa eleitoral. Agora, o Brasil começa a se familiarizar com o pós-Pix, ou seja, o sistema chamado open banking ou open finance.
Um dos efeitos do novo sistema que promete mais concorrência na prestação de serviços financeiros é o fortalecimento de pequenas empresas que atuam no segmento. Um desses casos é a Franq Open Banking, plataforma que conecta bancários autônomos (chamados de personal bankers) a instituições financeiras para a distribuição de produtos e serviços. Só no último ano, quando surgiram as primeiras bases do open banking, a empresa aumentou em 311% sua base de atuação.
A Franq Open Banking tem sede em Florianópolis, mas começou a operar no Rio Grande do Sul, com oito personal bankers em outubro de 2019. Hoje, tem 317 profissionais atuando no Estado para distribuir serviços financeiros de diferentes bancos e fintechs a mais de 10 mil clientes.
A plataforma, criada por cinco executivos do mercado financeiro, chegou à marca de 5 mil bancários autônomos em todo o Brasil, destaca o CEO Paulo Silva:
— A partir do sucesso e da consolidação em território gaúcho, foi possível ampliar o modelo de negócio, e hoje já contamos com personal bankers em todos os Estados.
O CEO detalha que personal bankers são profissionais que trabalharam em instituições financeiras por no mínimo cinco anos, o que os credencia a oferecer serviços financeiros, corriqueiros como contas digitais e empréstimo consignado, até mais complexos, como empréstimo com garantia de imóvel, crédito imobiliário e aplicações financeiras.
* Colaborou Mathias Boni