A coluna já havia registrado o investimento de US$ 61 milhões (hoje seriam R$ 323 milhões) da Braskem no Rio Grande do Sul para ampliar a produção de eteno verde, matéria-prima para resinas plásticas produzida com etanol de cana-de-açúcar.
Agora, a gigante petroquímica faz novo aporte, de R$ 5 milhões, para duplicar sua produção de ETBE (Éter Etil Terbulítico) no Brasil, mais especificamente no polo de Triunfo.
É mais uma mostra da crescente pressão de mercado para descarbonizar a economia. O produto é um bioaditivo para gasolina que melhora a performance do combustível, e é produzido em parte com etanol. O investimento será aplicado na conversão da unidade de MTBE (Éter Metil Terciário Butílico), incluindo ajustes na planta, recuperação do ativo e aquisição de peneira para recebimento do etanol hidratado, que vai substituir o metanol.
Conforme a empresa, o que provocou a decisão de investimento foi baseada na "crescente demanda mundial por soluções sustentáveis". Cada tonelada produzida de ETBE evita a emissão estimada de 847 quilos de gás carbônico, em comparação à produção de MTBE, informou a Braskem, com base no programa Renovabio e em fatores de conversão-padrão da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Por isso, sustenta que a solução contribui para mitigar mudanças climáticas, além de atender aos critérios de sustentabilidade dos mercados mais exigentes.
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