A coluna já contou a história da gaúcha que, ao enfrentar problemas para gerir o os recursos da família, criou a Portofino Multi Family Office, gestora independente de patrimônio.
Depois de multiplicar por quatro os recursos sob sua gestão, em 2020 mais que dobrou esse volume: de R$ 3,2 bilhões até o final de 2019, passou a administrar R$ 7 bilhões.
À frente do negócio, Carolina Giovanella projeta desempenho ainda melhor em 2021. Prevê atingir a marca de R$ 15 bilhões geridos, ou seja, duplicar outra vez.
– É claro que trabalhamos por resultados, mas a empatia de já termos sentido na pele o que essas famílias relatam ao chegar aqui é o nosso principal diferencial. É o que nos faz entregar soluções exclusivas e alinhadas apenas a seus planos e interesses. Somos uma família cuidando de outras famílias – afirma Carolina.
No ano marcado pela pandemia, a carteira de clientes aumentou de 310 para 400. Na avaliação da sócia-fundadora, o acréscimo de clientes está relacionado com a "amplitude de serviços oferecidos". O valor mínimo para se tornar cliente da Portofino é de R$ 1 milhão.
No mercado desde 2012, a empresa funciona como uma espécie de central de soluções patrimoniais, oferecendo serviços como gestão de patrimônio financeiro, estratégia de investimentos e planejamento fiscal, tributário e sucessório.
Em 2020, a empresa registrou aumentou ainda 77% sua base de investimentos internacionais (em patrimônio líquido). Segundo a empresa, a projeção é de que o indicador também suba neste ano, devido "às possibilidades dos mercados internacionais e as incertezas e vieses locais". A Portofino tem três escritórios, um dos quais no Exterior. Nas unidades de Porto Alegre, São Paulo (SP) e Nova York (EUA), soma 50 colaboradores.
* Colaborou Camila Silva