Marta Sfredo
Em maio, Mauro Borges, diretor do CCG (ex-Centro Clínico Gaúcho), achou que estava com covid-19. Sentia falta de ar e dor nas costas. Nos exames, apareceu uma calcificação que levou a uma angioplastia e a implantação de dois stents, as "molinhas" que garantem que as artérias não fiquem obstruídas.
– Não parei de trabalhar. Fiquei um dia quieto em casa – relata, explicando que a pandemia pegou o CCG em plena expansão, aplicando os R$ 80 milhões previstos no final de 2019.
A pandemia colheu o CCG em pleno voo, que não foi cancelado. Segundo Borges, o aumento de custo de operação de 21 unidades foi compensado pela redução de cirurgias eletivas. De janeiro a agosto, o plano de saúde gaúcho conquistou mais 12,8 mil clientes. Com o caixa garantido, relata o CEO, foi possível até ajudar hospitais parceiros.
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