O jornalista Leonardo Vieceli colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
Atingida pelas medidas de isolamento social, a venda de gasolina voltou a derrapar no Rio Grande do Sul. Em maio, 230,85 milhões de litros foram comercializados no Estado, o que corresponde a tombo de 19% na comparação com igual intervalo de 2019. O volume negociado foi o mais baixo para o período desde 2011.
No sentido contrário, frente ao último mês de abril, a venda cresceu 13,8%. Ou seja, a crise do coronavírus seguiu com impacto nos negócios, mas houve sinalização de uma "despiora" no quadro.
Em maio, os gaúchos mergulharam em plano de reabertura gradual da economia. O Estado, contudo, voltou a colocar o pé no freio, em razão do aumento no número de casos de covid-19.
A coluna consultou os dados sobre a venda de gasolina na base de estatísticas da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O órgão avalia os repasses das distribuidoras para os postos de combustíveis.
Em meio à reação do preço do petróleo no mercado internacional, a gasolina voltou a subir no Estado. Na semana passada, o litro custou, em média, R$ 4,099 nos postos gaúchos. Durante a pandemia, chegou a ficar abaixo de R$ 3,80, no menor nível desde 2017, segundo a ANP.