Marta Sfredo
Pouca gente entendeu quando o presidente Jair Bolsonaro afirmou, na terça-feira (18) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, "não pediu para sair". O boato sobre a renúncia do fiador da política econômica do governo era assunto só em pequenos grupos em Brasília, não havia chegado nem ao mercado financeiro. Ao longo da noite, com o cancelamento da solenidade de lançamento do programa Brasil Mais para que Bolsonaro estudasse a proposta, seguido de reunião do núcleo central do Planalto e dos presidentes da Câmara e do Senado, ficou claro do que se tratava: Guedes havia condicionado sua permanência ao encaminhamento da reforma administrativa.
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