Suspense na posse
Depois de escalar um ministro e cancelar sua ida, o governo Bolsonaro enfim enviou o vice, Hamilton Mourão, para a posse de Alberto Fernàndez na presidência da Argentina. Corrigido a tempo o erro de esnobar um sócio estratégico – não só para o governo, mas para as empresa que investiram no Mercosul –, os dois governos tentam um acordo para Fernández vir ao Brasil.
Projeções ao alto
Na temporada de estimativas para o PIB deste ano e de 2020, o tamanho do otimismo variou conforme a situação de cada setor ainda em 2019: a indústria (Fiergs) prevê alta de 2% no próximo ano, enquanto o campo (Farsul) projeta 2,58%. Mas a aposta mais arriscada foi a da Federasul, que antevê 2,8% para 2020 e 3,5% para 2021.
Dúvida no juro
Quase anunciado ainda no comunicado da reunião anterior, o corte de 0,5 ponto percentual no juro básico renovou a mínima histórica no Brasil. Mas em atitude oposta à da nota anterior, o Banco Central fez mistério sobre os próximos passos. Fala em "cautela", mas deixou a porta aberta para nova poda no dia 5 de fevereiro de 2020. Vai depender muito do comportamento da inflação e dos indicadores de atividade econômica.
FGTS sobe e desce
Não é só para grandes investimentos que falta segurança jurídica. A liberação do FGTS, prevista para R$ 500, virou R$ 998. Ou seja, o valor aumentou e obrigou o governo a preparar um esquema emergencial de distribuição. Mas o governo recuou depois de anunciar que dividiria com todos os beneficiários 100% dos lucros obtidos com do fundo. Seria justo, afinal, é parte do salário dos trabalhadores retida para financiar projetos.