Mesmo com o encaminhamento do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), os quatro países do bloco sul-americano – incluído o Brasil, portanto – cujos moradores terão de cumprir novas exigências para viajar a 26 destinos na Europa a partir de 2021. Foi aprovado na Comissão Europeia (órgão executivo da região) o Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (Etias, na sigla em inglês) no chamado Espaço Schengen, formado por 26 dos 28 países que integram a UE (confira a lista abaixo).
Independentemente do desfecho do Brexit, o Reino Unido não está no Schengen, portanto não deve adotar os procedimentos. Mas muitos dos destinos mais procurados pelos brasileiros – Espanha, França, Itália, Alemanha, Holanda, Grécia, Dinamarca e Suíça – vão exigir cadastro no sistema e preenchimento de um formulário online, que terá "perguntas básicas e de segurança". Além disso, haverá cobrança de 7 euros (R$ 31,40, pelo câmbio comercial desta terça-feira, 20) para a autorização.
No site em português que prepara o funcionamento do Etias, a justificativa para a nova exigência é "combater a crise migratória e o terrorismo" nos países da UE. Nessa visão, o sistema é descrito como "um mecanismo de vistos que vai ajudar a aumentar a segurança interna, prevenir a imigração ilegal assim como contribuir para a redução dos atrasos nas fronteiras". Quem já tem visto de residência ou de longa duração de um dos países do espaço Schengen não será obrigado a pedir o "visto Etias".
Os países que vão exigir formulário e taxa para visitas
Alemanha
Grécia
Noruega
Áustria
Hungria
Polônia
Bélgica
Holanda
Portugal
Dinamarca
Itália
Republica Checa
Eslovênia
Letônia
Suíça
Espanha
Liechtenstein
Malta
Estônia
Lituânia
Mônaco
Finland
Luxemburgo
San Marino
França
Vaticano
