A disputa em torno das tarifas e do consumo de energia gerada pela segunda maior hidrelétrica do mundo tem décadas. Com seus 14 mil megawatts de capacidade de produção, Itaipu só fica atrás da chinesa Três Gargantas, que tem 22,5 mil. No Brasil, é uma fonte de dor de cabeça: como é binacional, sua tarifa é cotada em dólares. Assim, toda a vez que o câmbio sobe, aumenta o custo da energia no Brasil, porque todas as distribuidoras foram obrigadas a comprar parte da oferta para tornar viável o megaempreendimento do regime militar.
A briga pela gigante
Por que o Brasil está certo na disputa com o Paraguai por Itaipu, apesar de ter feito trapalhada
Enquanto sócio reduz artificialmente os pagamentos devidos, usa a eletricidade barata para atrair investimentos, inclusive empresas que atuam deste lado da fronteira
Marta Sfredo
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