As privatizações dos anos 1990 tiveram como estrela a entidade de previdência complementar dos funcionários do Banco do Brasil, a Previ – para o bem e para o mal.
Com R$ 196 bilhões em ativos, agora a fundação está em fase de "desinvestimento líquido" – em bom português, vendendo mais do que comprando. Um dos motivos é bancar pagamentos à parte dos cerca de 200 mil associados que já se aposentou. Outro é a estratégia de desconcentração da carteira de renda variável, que chega a R$ 82,6 bilhões, quase metade disso (R$ 39,2 bilhões) em grossa fatia da Vale.
Sem protagonismo
Um dos maiores investidores do Brasil terá pouco apetite para privatizações de Guedes
Estrela dos leilões da década de 1990, com grossa fatia de Vale, empresas de telefonia e energia, a Previ participará das ofertas de estatais só de forma minoritária, sem disputar controle
Marta Sfredo
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