Anunciado pelo Twitter do presidente Jair Bolsonaro, o investimento de R$ 16 bilhões – cifra a ser confirmada – da Fiat no Brasil é um projeto alimentado pela montadora de origem italiana há cerca de um ano no Brasil. Em agosto de 2018, durante a Expointer, o presidente Fiat Chrysler Automobiles no Brasil, Antonio Filosa, italiano de Nápoles que assumira o cargo cinco meses antes, já explicava as razões da aposta dobrada da montadora no Brasil. Na época, condicionava o avanço do projeto mais à autorização da matriz italiana do que à melhora de cenário econômico no Brasil.
Na origem do projeto de ampliação, está o sucesso recente de dois modelos da FCA no Brasil: o Jeep Compass, que ainda lidera o segmento de SUVs, e a picape Toro, que foi um sucesso no lançamento, embora esteja perdendo posições no ranking nos últimos meses. Mesmo depois de ter sofrido quedas significativas com a crise, o mercado brasileiro de veículos ainda é cobiçado pelas principais indústrias internacionais.
Oficialmente, o que a FCA anunciou até agora foi metade do que Bolsonaro anunciou em um tuíte. Na quarta-feira (22), em Betim (MG), informou aporte de R$ 8,5 bilhões na sua unidade mineira, a maior parte para lançamento de nada menos de 15 novos modelos da Fiat e 10 da Jeep até 2024. Uma das novidades seriam até três utilitários esportivos. Também haverá recursos para uma nova família de motores em Minas Gerais.