É difícil não contrariar interesses ao enxugar o número de ministérios. Todos podem ser extintos, menos o que toca interesses específicos. Sempre vai haver reações. E o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) começou com dois dos mais polêmicos. Primeiro, anunciou a inclusão da Indústria e Comércio no superministério da Economia de Paulo Guedes. Provocou uma onda de irritação no empresariado, que deu a ele apoio quase unânime. Agora, decidiu varrer a pasta do Trabalho para algum lugar. Não sabe qual.
Diluição e extinção
Desprestígio une capital e trabalho no governo Bolsonaro
Ministérios que representam os dois lados da produção estão sem vaga na futura esplanada, o que não dá sinais positivos a país que precisa recuperar produtividade e capacidade de empregar
Marta Sfredo
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