Não se trata do indicador oficial do IBGE, nem da prévia do Banco Central, que sai hoje. Mas o primeiro sinal de que agosto foi um mês de exceção no panorama de reação muito lenta e gradual, com marcha à ré no caminho, veio com o exercício do Itaú Unibanco sobre o desempenho da atividade econômica. O “PIB do Itaú” teve salto de 0,8% em agosto, comparado ao mês anterior, e de 2,7% na comparação com igual mês de 2017.
Foi a maior variação dos últimos meses, descontado o solavanco provocado pela parada dos caminhoneiros nas estradas, em maio, seguido de recuperação.
A equipe de análise macroeconômica do banco, porém, assopra em agosto e morde em setembro. Com base em indicadores coincidentes já divulgados, avisa que a projeção até agora para o desempenho do mês passado, descontados os fatores específicos da época do ano, deve representar queda de 1,3% sobre o mês anterior, compensando o pico de agosto.