Na Tesla, ele transformou carros elétricos em sonho de consumo. Na Solar City, deu escala à energia solar. Na SpaceX, vendeu passagens a Marte. E na Boring, espantou o mundo com a venda de lança-chamas. De empresário admirado e inovador, Elon Musk flerta com a fama de bilionário excêntrico como alguns retratados pelo cinema.
Aparentemente, Musk passou a vender lança-chamas, por meio de sua empresa Boring, por conta de uma aposta anterior, relativa a venda de bonés. Até jornais sérios como The Guardian informaram sobre a receita acima de US$ 7,5 milhões com a venda de 15 mil lança-chamas. Um parlamentar da Califórnia – Estado traumatizado com grandes incêndios ao longo de 2017 – chegou a dizer que tentaria proibir a venda.
Mas a coluna segue duvidando da seriedade do negócio, tanto que tentou entrar em contato com a Boring, mas não obteve resposta até o fechamento desta seção. O nome da companhia, que parece uma piada (o significado mais conhecido de 'boring' em inglês é chato, aborrecido), mas não é (boring também significa 'perfuração', e a empresa foi criada para tentar viabilizar túneis mais baratos, para desafogar o trânsito nas grandes cidades).
A Chefa (2016)
A maior presença feminina no comando de empresas também cria vilãs corporativas como a personagem de Melissa McCarthy, uma industrial poderosa flagrada negociando informações confidenciais do mercado. É presa, cumpre pena e tenta reconstruir seu império, usando as mesmas práticas anteriores, até que ... Esse vai ser sem spoiler.
Kingsman (2014)
A turma de espiões "cavaleiros" é desafiada pelo exótico vilão Samuel L Jackson. O personagem, chamado Valentine, é um magnata bilionário da tecnologia considerado visionário e inovador que faz filantropia. Agora, alerta de spoiler: depois de distribuir gratuitamente cartões SIM em todo o mundo, passa a controlar o comportamento dos usuários, induzido à violência.
Austin Powers (1997)
O Dr. Evil de Mike Myers na franquia cômica sobre o espião Austin Powers é o número 1 da corporação Virtucon Industries. Está mais para um império do crime, mas obedece a hierarquias e princípios empresariais. Em vez de ganhar mais dinheiro, quer aterrorizar e "dominar o mundo" – no original, take over the world, usando uma expressão típica do mercado de capitais.