Para quem tem no radar o pulso da economia, o anúncio de fim da recessão feito ontem pelo Comitê de Datação dos Ciclos Econômicos (Codace) não surpreende. O que foi inesperado foi o ponto de corte da recessão, estipulado no final de 2016. Vários integrantes do comitê, chamados a avaliar o resultado do PIB do primeiro trimestre, com alta de 1%, haviam afirmado que ainda não havia sinais suficientes de reativação. Em entrevista, o economista Paulo Picchetti, um dos integrantes do Codace, explica os motivos da mudança de opinião.
Virada de ciclo
Fim da recessão não é fim de crise
Entre o fundo do poço e a volta ao nível de atividade anterior, ainda há um longo caminho a percorrer
Marta Sfredo
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