Está de volta um dos programas mais aguardados da campanha eleitoral: La Urna. A movimentação foi grande na Redação nas últimas semanas. Os candidatos ao governo do Estado, um por um, vieram gravar sua participação na série, que está na terceira edição (eleições de 2014, 2016 e, agora, 2018).
O objetivo do programa, coordenado pelo jornalista e colunista Paulo Germano, é fazer uma entrevista irreverente, com muita informação, mas também com aquelas perguntas que todo mundo gostaria de fazer, mas não tem coragem.
A preparação é grande: cada um dos quatro entrevistadores tem como tema de casa ler todo a plataforma de governo dos candidatos e pesquisar o maior número de entrevistas que eles tenham concedido. Depois, é realizada uma reunião para definir a pauta, aprimorar as perguntas e as abordagens. Até algumas piadas são preparadas, embora a maioria saia espontaneamente. Quem assiste aos vídeos pode achar tudo muito natural, mas há um consistente trabalho de preparação.
"La Urna é jornalismo ou entretenimento?" – perguntam sempre a Paulo Germano os estudantes de jornalismo, durante palestras em faculdades. "Não tenho a menor dúvida de que é puro jornalismo", responde o PG. "Somos tão contundentes na condução da entrevista, que, se não houvesse momentos de leveza, o ambiente se tornaria insuportável, para o entrevistado, para nós e para o próprio público", completa.
Não perca em gauchazh.com/laurna
10/9 – Mateus Bandeira (Novo)
12/9 – Roberto Robaina (PSOL)
17/9 – José Ivo Sartori (MDB)
19/9 – Jairo Jorge (PDT)
24/9 – Miguel Rossetto (PT)
26/9 – Eduardo Leite (PSDB)
1º/10 – Julio Flores (PSTU)
Temos a oportunidade de perguntar ao candidato o que o eleitor sempre quis saber. No La Urna, qualquer resposta não basta. Se for falsa ou incompleta, será contestada com dados previamente apurados pela gente.
DÉBORA CADEMARTORI
O maior mérito do La Urna é aproximar da discussão política quem, até então, não se interessava pelo assunto, por achar chato ou complicado demais. A comédia deixa o conteúdo mais ‘crocante’ pra quem assiste e é uma bela ferramenta para confrontar os candidatos.
ARTHUR GUBERT
O brasileiro está mais interessado em política, isso é evidente. E, com as novas linguagens das redes sociais, havia um espaço aberto para uma nova forma de entrevistar candidatos. Nós tentamos ocupar esse vazio.
PAULO GERMANO
La Urna só tem uma missão: mostrar quem o(a) candidato(a) é. O ser que não aparece na propaganda. E conseguir isso é um esforço danado.
LUCIANO POTTER