Pergunte a qualquer um qual foi o evento do século passado mais mortífero. Provavelmente ele dirá a Segunda Guerra, com seus 60 milhões de mortos. Ela deixou longe a Primeira Guerra, com seus 17 milhões de vítimas. Mas poucos lembram da gripe espanhola (de 1918 a 1920), que estima-se ter matado 50 milhões. Há historiadores que calculam em 100 milhões, pois ela era especialmente mortífera para populações nativas, sem imunidade à gripe, cuja contabilidade era mal registrada. Por exemplo, Samoa Ocidental perdeu um quarto da população.
Fragilidade
O que aprendemos com as pandemias?
Essa amarga poção de realidade revela como não controlamos o destino e estamos à mercê de um corpo falível
Mário Corso