Parece que há um modelo de jogo com o qual esse grupo do Inter se adapta com facilidade. Não ficar tanto com a bola, buscar a transição rápida e abusar na intensidade dos jogadores de ataque são estratégias do novo time de Diego Aguirre. O resultado: sete pontos nos últimos três jogos e 10 gols marcados.
A sequência de vitórias sobre Flamengo (4 a 0) e Fluminense (4 a 2), além do empate contra o Santos (2 a 2), demonstrou que o Inter está, no mínimo, muito competitivo. Mas o detalhe está no poder de fogo. Há não muito tempo, o time sofria para marcar gols.
Desde a reestreia de Diego Aguirre, diante da Chapecoense, na última semana de junho, o Inter marcou sete gols em 11 jogos, sendo três de pênalti. Da derrota para o São Paulo até o empate para o Cuiabá (sete confrontos no total), o ataque havia balançado as redes míseras duas vezes. Yuri Alberto vivia uma seca incrível, com nove atuações seguidas sem anotar.
A semana cheia para trabalhar o time contra o Flamengo, e a mudança do modelo de jogo, foram os ingredientes perfeitos para Diego Aguirre dar uma cara nova ao Inter. Ou nem tão nova, uma vez que há vários traços semelhantes ao trabalho de Abel Braga no Brasileirão passado. O ataque marcou 10 gols em três partidas, média superior a três gols por jogo.
O jejum de Yuri Alberto sequer é lembrado e, agora, sua titularidade é incontestável. O garoto de 20 anos marcou cinco gols nas últimas semanas. Além de ser o artilheiro do Inter na temporada, com 13 gols, ele já soma seis no Brasileirão, apenas dois atrás dos goleadores Edenilson, Bruno Henrique, do Flamengo, e Gilberto, do Bahia.
Jogos do Inter de Aguirre
- Chapecoense 1x2 Inter
- América-MG 1x1 Inter
- Inter 1x2 Palmeiras
- Corinthians 1x1 Inter
- Inter 0x2 São Paulo
- Grêmio 0x0 Inter
- Olimpia 0x0 Inter
- Inter 1x0 Juventude
- Inter (4)0x0(5) Olimpia
- Athletico-PR 2x1 Inter
- Inter 0x0 Cuiabá
Total = 11 jogos e 7 gols marcados
- Flamengo 0x4 Inter
- Inter 4x2 Fluminense
- Santos 2x2 Inter
Total = 3 jogos e 10 gols marcados