Está claro que o jogo do Grêmio depende muito dos seus extremas. A maioria dos lances ofensivos do time passa por Pavon e Gustavo Nunes. É preciso considerar também o aumento no volume ofensivo quando Cristaldo está em campo.
Mais próximo do centroavante e da área adversária, o argentino foi decisivo na vitória sobre o Brasil de Pelotas, no domingo (10), ao marcar um bonito gol em chute de fora da área.
O que se debate sobre Cristaldo é muito mais a participação sem a bola do que a capacidade do camisa 10 em produzir e arrematar no gol adversário. E é uma observação pertinente. Outros jogadores com características parecidas já passaram por isso ao longo dos anos. Não serão intensos, mas poderão ser decisivos. E isso não vai mudar. A tendência é que participem menos do jogo, mas precisam estar próximos do gol adversário para serem efetivos. É o caso de Cristaldo.
A melhor forma é potencializar um jogador que será decisivo na frente. No Grêmio atual, a saída de Pepê para o ingresso de Du Queiroz pode ajudar. Assim, o time terá a intensidade e vitalidade desejada. É a sustentação necessária para o argentino jogar mais próximo do centroavante e da área. O Grêmio precisa ter um Cristaldo decisivo.