Se o Inter terminar o Brasileirão em sétimo ou em 13º lugar, me parece claro que o que deve definir a permanência de Eduardo Coudet para 2024 é o diagnóstico do trabalho. É preciso analisar o que deu certo e o que precisa ser aprimorado para a próxima temporada.
Eu manteria o técnico. Melhores peças de reposição e um time com mais fôlego são as maiores necessidades para o Inter no ano que vem.
Depois da eliminação na Libertadores e do foco único no Brasileirão, o desempenho melhorou. Em sete jogos foram quatro vitórias, um empate e duas derrotas. Só o Palmeiras fez mais pontos do que o Inter desde aquela derrota para o Fluminense.
De pior ataque do campeonato, o time saltou para a nona colocação em bolas na rede. Mas a intensidade de Coudet precisa mais. O Inter terá de encontrar alternativas para quando não tiver Alan Patrick, Aránguiz, Valencia e Wanderson. Não há reposição no grupo para nenhum deles e, por isso, o time cai tanto de produção no final dos jogos.
O fôlego renovado passa por uma pré-temporada com Eduardo Coudet presente desde o início. Diagnóstico e continuidade devem ser os norteadores do Inter a partir de agora.