Enquanto o Grêmio finaliza a penosa travessia pela Série B, as duas chapas estão postas para a eleição presidencial do Grêmio. A definição ocorreu nesta sexta-feira (21). O duelo direto será entre os conselheiros Odorico Roman e Alberto Guerra. Dois dirigentes com passagens no departamento de futebol. Ambos conhecem os atalhos do vestiário.
Depois do primeiro turno dentro do Conselho Deliberativo, quando a tendência é que as duas candidaturas atinjam a cláusula de barreira de 20%, a decisão vai para o voto do torcedor. E as perguntas são muitas. O primeiro passo para a reestruturação será definir uma política clara de futebol. Quem será o homem forte? É preciso encontrar um conhecedor do mercado. Qual a situação do caixa e o poder de investimento para montar um time? O Tricolor terá que remontar o elenco. O atual é insuficiente. Pouco vai se salvar.
O técnico Renato Portaluppi gosta de centralizar todas as decisões do futebol. Os dois candidatos indicaram no Show dos Esportes, nesta sexta-feira (21), que a ideia é a manutenção do treinador. Mas pergunto: não deveriam apostar em outro nome? Por mais que seja uma decisão impopular, penso que o Grêmio poderia tentar buscar um outro nome. Por exemplo, Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza. Faz um bom trabalho com um grupo sem grandes estrelas apostando nos jovens.
Outra questão para Odorico e Guerra: é ideia dos postulantes profissionalizar as principais áreas do clube? E como vai ficar a situação da compra da Arena? Enfim, até a eleição, os candidatos terão de apresentar propostas e responder várias questões para o torcedor.