Ninguém esperava algo diferente daquilo que acabou acontecendo no Maracanã, com presença de público, na noite desta quarta-feira (15), pela Copa do Brasil. Com a grande vantagem de 4 a 0 construída na partida de ida, Renato Portaluppi acabou optando por poupar titulares. Luiz Felipe Scolari fez o mesmo, pensando no duelo do Brasileirão.
A partida apenas deixou claro que há muita diferença de qualidade entre os dois clubes. Mas, apesar da questão definida, a partida foi de alta tensão. Jogadas ríspidas de ambos os lados e muito bate-boca entre os atletas. O árbitro Rodolpho Toski Marques teve muito trabalho para administrar a disciplina.
Alguns jogadores do Grêmio que estiveram em campo - cito Léo Pereira, Diogo Barbosa, Jhonata Robert e Everton Cardoso - confirmaram que não podem ser opções para Felipão para o restante da temporada. Todos não dão resposta suficiente. Por outro lado, é importante saudar a volta de Kannemann na zaga. Fernando Henrique não pode sair queimado pelo erro cometido no contra-ataque do segundo gol flamenguista. Muito menos, arquivado.
Já Matheus Sarará mostrou bastante personalidade. O treinador gremista já havia alertado sobre a qualidade do volante. Portanto, olho nele. Isolado na frente, Borja pouco pôde fazer. Passou o tempo em que esteve em campo brigando com a zaga flamenguista.
No geral, faltou força ofensiva ao Tricolor. Não convenceu a explicação de Felipão por não ter utilizado o colombiano Campaz. O fato de ser jovem não cola.
Rodrigues entrou e cometeu pênalti indicado pelo VAR. Nas trocas, Renato teve a possibilidade de botar mais qualidade em campo na etapa final. Ficou evidente o abismo de qualidade entre os dois elencos. Hoje Flamengo e Grêmio estão em turmas diferentes. Deu a lógica. Passou na Copa do Brasil, quem foi bem mais competente. Mas a partida contra o Mengão que interessa para o Tricolor é pelo Brasileirão.