Vitória é sempre fundamental. Sem ela, não tem campanha positiva. Não tem vaga na Libertadores. Não tem briga por título. Portanto, missão cumprida pelo Colorado. Na estatística são sete jogos de invencibilidade. Seis pontos somados no returno. A briga por uma vaga na principal competição sul-americana é uma realidade concreta para o Inter. Não dá para fechar os olhos para todos esses pontos positivos.
Do outro lado, é preciso ter a clara noção de que, de novo, o desempenho geral do Colorado deixou a desejar. O gol salvador de Edenilson, nos acréscimos, pulverizou os problemas que a equipe de Diego Aguirre apresentou. Nos 90 minutos, foram apenas duas chances de gols. Mas como, em campeonatos de pontos corridos, perder pontos pelo caminho é muito grave. Mesmo não dando show, o fundamental é vencer.
Olhando friamente para o desempenho, é preciso corrigir alguns problemas que o campo tem mostrado no time de Aguirre. A dupla Dourado e Lindoso trava o meio-campo. Teve muito trabalho na marcação. Maurício não deu conta do recado na substituição de Taison. Saiu no intervalo. Já o lado esquerdo não foi bem. Moisés, até salvou uma bola em cima da linha. Mas sofreu com as investidas do Fortaleza. Patrick repetiu a má jornada. Produziu pouco.
O jogo mostrou outra questão importante. Mais uma vez, fazendo defesas importantes, Daniel salvou o Inter. A expulsão de Saravia abriu espaço para Heitor, que participou do lance do gol marcado por Edenilson. Pode ganhar uma vaga contra o Bahia. Vale ainda ressaltar a organização do Fortaleza. A equipe montada pelo argentino Juan Pablo Vojvoda é uma das grandes surpresas da temporada. Mesmo fora do Castelão, bate de frente com qualquer adversário. Até poderia ter uma sorte melhor na partida.
Com o empate do Corinthians, o Inter fechou o domingo (19) na 7ª posição na tabela do Brasileirão. E fica de olho no duelo entre Cuiabá e Fluminense. O empate é o melhor resultado. Se tivermos vencedor na Arena Pantanal, o Colorado perde uma posição.